Sobre escalar tecnologias com os pés no chão

Por Marcos Credidio Mello

 

BASIC, TK-2000, 486 DX266, BBS. Esses são alguns dos termos que trazem uma nostalgia boa e contam uma parte importante da história de vida de Marcos. Como muita gente no final dos anos 1980, Marcos entrou no mundo da tecnologia antes mesmo de saber que queria seguir carreira ali – afinal, na época isso nem era bem uma carreira ainda. Ainda adolescente, viu o irmão programar em BASIC num computador TK-2000 e aquilo ficou na cabeça. Mais tarde, já na faculdade de engenharia, trocou a robótica pelo desenvolvimento de sistemas – e nunca mais saiu de perto dos códigos.

Apesar de ter começado como desenvolvedor, Marcos logo descobriu que gostava mesmo era de resolver problema grande. Daqueles que exigem raciocínio lógico, mas também organização, gente boa por perto e visão de negócio. Aos 21 anos, já estava mergulhado em startups (o termo nem existia ainda no Brasil). Seu primeiro grande projeto foi uma espécie de marketplace voltado para a compra e venda de aço. O negócio não vingou, mas a experiência foi decisiva: dali, ele saiu com uma formação em Administração e uma cabeça voltada para a gestão, sempre com bases técnicas.

Nos anos seguintes, passou por empresas de tecnologia e consultoria, gerenciou equipes grandes, liderou projetos complexos e decidiu que precisava dar um salto. Foi aí que entrou para uma fintech, um segmento de mercado que tradicionalmente conta com ambientes intensos, ágeis e altamente técnicos. “Foi como fazer uma nova pós-graduação. Tive que aprender tudo de novo, mas em modo turbo.”

Depois da fintech, veio um novo desafio: assumir a área de tecnologia de uma empresa tradicional do setor de recargas, que queria se tornar referência digital, mas ainda pensava como distribuidora física. Era hora de reorganizar os times, reformular a cultura e aprender a lidar com clientes do porte de bancos digitais e carteiras como Nubank, Inter e PicPay. Foi nessa época que a Opus entrou na história.

“A gente precisava desenvolver um sistema para uma operação de um novo banco. Não era um projeto grande o suficiente para uma consultoria tradicional, mas exigia precisão, segurança e time de alta qualidade. Lembrei imediatamente da Opus.” Marcos já conhecia a empresa dos tempos de fintech, embora os projetos não tivessem saído do papel naquela época, a Opus tinha deixado uma boa impressão: gente competente, que conversa de igual pra igual e tem cuidado com o cliente antes mesmo do contrato.

Em três meses, o sistema estava pronto, estável e funcionando melhor do que o esperado. “O que a gente conseguiu com a Opus em três meses eu não teria feito internamente nem em um ano. E não teria saído com aquela qualidade.”

Desde então, a parceria continua. Marcos mantém a Opus por perto, com recursos alocados, pronto para o próximo projeto. “Eles não são uma consultoria comum. São um time técnico de confiança que pensa com a gente, entende o problema e entrega com responsabilidade.”

Hoje, morando com a família em Paulínia, onde ele trocou o caos de São Paulo por uma vida mais tranquila perto dos filhos, Marcos continua enfrentando os dilemas da liderança de tecnologia. Fala sobre o desafio de gerir diferentes gerações, de manter a cultura viva no home office e de encontrar equilíbrio entre autonomia e pertencimento. “As empresas precisam criar o novo cafezinho. Aquele lugar onde as soluções aparecem mesmo sem pauta. E se for remoto, que seja com câmera ligada.”

Marcos é técnico, prático e direto. Como líder, pensa com calma, mas entrega com velocidade. E que não esquece quem esteve por perto quando o desafio parecia grande demais para encarar sozinho.

Marcos Credidio Mello é Diretor de TI na Epay, uma empresa da Euronet Worldwide

Como foi o case? 

Desafio

  • Projeto estratégico com um grande banco exigia desenvolvimento rápido e confiável.
  • Time interno não conseguiria entregar.
  • Empresas grandes de consultoria não se encaixavam no perfil e urgência do projeto.

Solução

  • Parceria com a Opus, escolhida pela confiança técnica e abordagem colaborativa.
  • Alocação de time enxuto, competente e próximo do negócio.
  • Execução ágil com clareza nas especificações e forte alinhamento.

Resultados

  • Sistema desenvolvido e entregue em 3 meses.
  • Qualidade acima da expectativa, com quase zero erros após o lançamento.
  • Projeto virou referência interna e abriu caminho para novas parcerias. 

Vamos conversar sobre as necessidades do seu negócio?

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