
Um projeto que mudou tudo
Por Vitor Amaral
No começo, não imaginava que essa seria a minha trajetória, mas acabei dedicando uma grande parte da minha vida desenvolvendo sistemas de tecnologia para bares e restaurantes. Hoje, esse é um mercado enorme, com inúmeras soluções, mas até outro dia, quase todas as empresas do setor usavam apenas o Sistema Colibri (quem lembra?). Logo depois da faculdade, fui trabalhar em empresas de consultoria de grande porte e fiz uma carreira muito longa no setor. Na época, imaginava que seria programador, mas me deparei com uma realidade muito diferente. Entendi o que é realmente executar um projeto e como a gestão desse processo é algo muito crítico.
Foi aí que apareceu uma proposta inesperada: trabalhar com um time global de tecnologia dedicado a fazer os sistemas de uma das maiores redes de fast-food do mundo. A missão era cuidar do software que roda em todos os restaurantes da rede no mundo. Sim, sabe aqueles totens enormes onde você pode fazer o pedido sozinho? Pois é, fomos os primeiros a fazer isso globalmente.
Na época, havia uma filosofia na empresa, onde sabíamos da importância de dar autonomia para os clientes, construindo jornadas intuitivas, eficientes e sem fricção. Só que transformar um desenho bonito em um sistema funcional para milhões de pessoas, em dezenas de idiomas, rodando em diferentes hardwares e em todos os fusos horários do planeta não é tão simples quanto parece.
Foi nesse contexto que a Opus entrou no projeto. A gente já tinha um time interno absurdamente bom — talvez o mais técnico com que já trabalhei. Mas escalar um time assim, com esse nível, é missão quase impossível. E a Opus não só conseguiu colocar gente no mesmo patamar como trouxe algo a mais: método.
Eles nos ajudaram a estruturar o projeto com uma visão de desenvolvimento ágil que a gente ainda não tinha consolidado. Trouxeram práticas modernas, olhar de produto, e uma habilidade rara de transformar protótipos distantes — criados por times nos Estados Unidos — em experiências digitais que realmente funcionavam no mundo real. Detalhes que pareciam pequenos, como a velocidade de transição de tela ou o carregamento das imagens do cardápio, fizeram toda a diferença.
Tivemos o desafio de adaptar o core do sistema — o mesmo usado pelos caixas — para o novo formato de quiosque. Não era um trabalho trivial. A arquitetura precisava mudar, sem quebrar. E ainda lidávamos com um novo mundo de ativos digitais, como imagens animadas, batatinhas saltando na tela e uma interface fluida, que precisava ser rápida, leve e confiável. Era coisa de milissegundo. Entregamos isso, com muito orgulho.
Mesmo com tanta gente de lugares diferentes — Brasil, EUA, Hungria e Índia —, sinto que todo mundo tinha a mesma missão. Não tinha ego, não tinha disputa. Estávamos todos focados em entregar a melhor solução.
Esse projeto é um marco na minha carreira. Depois dele, fui para outras empresas de consultoria, e em todas o papo era o mesmo: “queremos fazer o que você fez lá atrás”. E não era só no food service. A lógica dos quiosques se espalhou — farmácias, lojas de conveniência e postos de gasolina. O self-order virou modelo.
Hoje, olhando de Louveira, no interior de São Paulo, cidade onde moro com minha família, consigo ver com mais calma o que foi aquilo tudo. Foi difícil, claro. Mas foi histórico. E ter a Opus nesse processo foi parte fundamental do sucesso. Gente boa, com cabeça boa, que sabe o que está fazendo e joga junto. Quando você tem isso, tudo flui.
E no fim das contas, é isso que importa: estar cercado de pessoas com o mesmo propósito. Quando todo mundo quer ver a coisa dar certo, a mágica acontece. Sem prometer milagre — mas entregando algo que muda o jogo.
Como foi o case?
Desafio
Criar uma experiência de autoatendimento intuitiva e funcional para milhões de consumidores em centenas de países — com requisitos técnicos complexos e um sistema que precisava funcionar em diferentes idiomas, hardwares e contextos operacionais.
Solução
A Opus entrou como parceira estratégica e foi essencial para:
- Escalar um time de alto nível, sem abrir mão da excelência técnica.
- Introduzir visão de produto e práticas ágeis com alto impacto.
- Traduzir protótipos complexos em experiências digitais reais e eficientes.
- Reestruturar a arquitetura do sistema sem comprometer o core existente.
- Criar interfaces visuais leves, rápidas e consistentes globalmente.
Resultados
- O sistema de autoatendimento virou referência no setor de food service.
- Influenciou outros mercados: farmácias, conveniências e postos adotaram o modelo.
- O projeto virou benchmarking para múltiplas empresas e setores.
- Forte colaboração global com times do Brasil, EUA, Hungria e Índia — todos integrados pela missão comum.
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