Hospedagem de apps: desenvolvedores contra taxas cobradas por Apple e Google

As taxa cobradas pela Apple e Google para ter um aplicativo na App Store e Google Play é de aproximadamente 30% da receita gerada tanto na aquisição, quanto nas compras realizadas dentro do app. Apesar da grande visibilidade que as lojas de aplicativos oferecem, desenvolvedores, profissionais área de tecnologia e outras empresas estão ficando insatisfeitas com as condições dessa parceria.

Como escapar do duopólio Apple-Google?

O consagrado game Fortnite é um dos principais exemplos. A Epic Games, sua desenvolvedora, está distribuindo o jogo para Android fora da Play Store.

Já o Spotify passou a impossibilitar que novos usuários paguem através do aplicativo em iPhones.

O Netflix também está testando inviabilizar pagamentos pelo iOS, sistema operacional da Apple.

Ainda é cedo para dizer se as saídas encontradas darão certo, mas essa é uma briga que somente grandes companhias vão conseguir travar. Como as lojas da Apple e Google ainda são (de longe) o principal canal, empresas menores e desenvolvedores autônomos terão que continuar a se submeter as taxas

Relações comerciais abusivas?

Estima-se que a Apple tenha faturado US$ 85 milhões com assinantes da Netflix apenas no primeiro semestre de 2018. No mesmo período, os ganhos do Google foram de US$ 17 milhões. As companhias justificam as taxas com os custos de manutenção das plataformas, a visibilidade que seu produto traz aos aplicativos e até mesmo as taxas de cartão de crédito.

Em julho, a União Europeia multou a Google em € 4,3 bilhões (aproximadamente R$ 19 bilhões) devido a práticas anticompetitivas. A multa fez referência ao fato da empresa forçar os fabricantes de smartphones que usam Android a terem os produtos do Google pré instalados. Segundo a Bloomberg, é a maior penalidade imposta na história em casos dessa natureza.

Em março de 2018, o governo francês iniciou processo contra Google e Apple devido as condições impostas pelas big techs na “hospedagem” de apps em suas lojas virtuais. De acordo com os franceses trata-se de uma “relação abusiva”.

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